- A Herbalista
Stévia - Sim, agora podemos comer doces!!!
O diferencial da Stévia é que sua origem é totalmente vegetal e não tóxica, diferente de outros adoçantes que trazem compostos químicos em suas fórmulas. Isso torna a stévia o principal substituto do açúcar, pois se mostra eficaz no controle de peso e nutrição do pâncreas, já que ajuda a manter normais os níveis de glicemia. Além disso, consumir produtos a base de Stévia, podem reduzir cáries e diminuir sangramentos na gengiva.

A preferência pelo doce se desenvolve já na infância e se estende pela vida adulta, e isso acontece de forma natural e individual. Isso quer dizer que uns gostam mais e outros gostam menos de doce, embora todo paladar seja receptivo ao seu gosto. Com isso a preocupação pelo desenvolvimento de produtos com capacidade de adoçar, mas sem os malefícios do açúcar, cresceu. Isso envolve uma gama de adoçantes disponíveis no mercado que contêm os chamados edulcorantes intensos, que adoçam mais que o açúcar, como o aspartame, a sacarina, a sucralose e o glicosídeo steviol. E o melhor é que mesmo sendo mais doce, a Stévia não causa diabete e não contém nenhuma caloria sequer. O nível de açúcar no sangue não é alterado, ela não é tóxica, não apresenta em sua composição nenhum ingrediente artificial, pode ser usada para cozinhar e ainda é capaz de inibir a formação de cáries nos nossos dentes.
Mas se você acha que pára por aí, está muito enganado. Além de tudo isto ela ainda apresenta outras propriedades curativas e por isto é bastante utilizada pela medicina alternativa. Os índios a utilizaram por centenas de anos em seus remédios para curar enfermidades.
Como se não bastasse, as folhas da Stévia são altamente nutritivas, contendo vários nutrientes deficientes na alimentação diária, entre eles Sais minerais como: Alumínio, Cálcio, Cromo, Cobalto, Flúor, Ferro, Magnésio, Manganês, Fósforo, Potássio, Selênio, Sódio, Estanho, Zinco. E vitaminas como: Ácido ascórbico (vitamina C), Beta-caroteno (precursor vitamina A), Niacina, Riboflavina, Tiamina (vitaminas do complexo B).

ORIGEM DO USO DA STÉVIA
O uso da Stévia como açúcar e planta medicinal começou há séculos atrás, com os índios Guaranis que viviam nas Florestas Tropicais do Brasil e Paraguai. Os nativos a usavam para reduzir o gosto acentuado da erva-mate e para refrescar a boca.
Há relatos de que o curandeiro da tribo a usava para combater sintomas de desconforto abdominal e pessoas que apresentavam fadiga física ou emocional, provavelmente portadores do que conhecemos hoje como diabetes.
A planta também se difundiu do outro lado do mundo, em países como Coréia, Tailândia e Japão. Por meio de estudos realizados no último século, consumidores ingeriam de 5 a 10 gramas diários de Stévia, o que é uma quantidade significativa, mas mesmo assim a planta não se mostrou nociva à saúde. O Japão adotou a planta como adoçante natural há 30 anos e também não produziu registros de efeitos colaterais.
